Como sobreviver ao fim do mês – Guia para quem tem salário apertado.

Publicado por: Aline Rodrigues | 08 de maio de 2025

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1. O básico que ninguém te conta.

Antes de mais nada, organize suas prioridades. Pense no "Triângulo da sobrevivência financeira": contas essenciais (aluguel, luz, água e alimentação), dívidas urgentes (como cartão de crédito ou empréstimos com juros altos) e uma reserva mínima, mesmo que seja apenas R$20 por mês. Usar aplicativos gratuitos como Organizze (Android) ou GuiaBolso (iOS) pode ajudar a visualizar para onde seu dinheiro está indo e onde é possível cortar gastos.

2. Truques para fazer seu dinheiro esticar.

Na hora das compras, prefira atacados ou feiras locais, onde os preços costumam ser mais baixos. Se possível, combine com vizinhos ou familiares para fazer compras em conjunto e dividir descontos. Trocar a carne por ovos e legumes, por exemplo, pode reduzir o valor do mercado.

No transporte, avalie se vale a pena pegar um ônibus a mais em vez de gastar com Uber ou táxi. Às vezes, pequenos ajustes na rotina podem liberar dezenas de reais no fim do mês.

Para o lazer, em vez de delivery ou bares, experimente uma noite de cinema em casa com pipoca feita na panela de pressão mesmo (destampada, é claro). Pequenas mudanças fazem diferença sem tirar totalmente o prazer do dia a dia.

3. Dinheiro extra sem hora extra.

Se o salário está curto, uma alternativa é buscar fontes de renda extras simples. Vender roupas em bom estado, eletrônicos ou outros itens que não são mais usados em plataformas como OLX ou grupos de Facebook pode render um dinheiro rápido. Outra opção são trabalhos freelancers, como digitação, revender doces ou cuidar de pets. Até R$100 por semana já fazem diferença no orçamento.

Também vale verificar se você tem direito a algum benefício governamental, como auxílios ou programas sociais. Cadastrar-se no CadÚnico é o primeiro passo para descobrir.

4. A armadilha do crédito fácil

Empréstimos consignados podem parecer uma solução, mas devem ser usados com cautela. O ideal é recorrer a eles apenas para quitar dívidas com juros mais altos, nunca para gastos supérfluos.

No caso do cartão de crédito, evite parcelamentos que comprometam mais de 10% do seu salário. Se as prestações já estão apertando seu orçamento, é hora de frear novos gastos.

5. Guardar mesmo que pouco (Sério!)

Mesmo com pouco dinheiro, é possível começar a guardar algo. Estipule uma meta realista, como R$ 20 por mês, e deixe em uma caixinha digital que renda algum juro, como Nuconta ou PicPay. Quando sobrar um valor maior, considere opções como Tesouro Selic (para resgate rápido) ou CDBs de bancos menores, que costumam oferecer rentabilidade melhor que a poupança.

Conclusão.

Ninguém muda sua situação financeira da noite para o dia, mas pequenas escolhas diárias podem evitar o desespero no fim do mês. Comece hoje mesmo: identifique um gasto que pode ser cortado e guarde esse valor. Seu futuro eu agradecerá.

Dica extra: Se as dívidas já estão te encurralando, negocie diretamente com os bancos antes de recorrer a agiotas – os juros, mesmo altos, serão menores.

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